segunda-feira, 15 de agosto de 2011


É inverno e aqui estou jogando palavras ao vento. Dê-me um cappuccino, um cobertor, um pedaço de papel e uma caneta, por favor.  Lembra-se de como tudo aconteceu? Bar, álcool e um pouco de conversa fora para começar bem à noite. Riamos ao som da melodia e depois, brindávamos por tantas infelicidades amorosas que com o tempo você fez questão de mudar. Lembra-te daquela manhã em que acordamos um ao lado do outro, sem ao menos entendermos o porquê da minha presença ali? Entreolhamos-nos, rimos e nos beijamos como se nenhuma infelicidade fizesse parte desse nosso currículo sentimental.
Aquela sua camisa, eu admito, ficou melhor em mim do que em você. As horas foram se passando e nós estávamos ali, deitados por baixo das cobertas sem ao menos prestar atenção ao filme, somente trocando caricias, amores e mais amores. Aquilo tudo não deveria acabar, nunca. Será que realmente fomos feitos um para o outro? Desculpe, mas eu ainda não consegui acreditar na teoria das laranjas. É, aquela em que você é minha metade e eu a sua. Apenas aproveite meu amor, porque depois, eu não quero sentir a sua falta. Eu quero apenas o seu amor. 

Um comentário:

Sabryna Gonçalves disse...

É disso que precisamos de amor, e quando alguém nos faz amá-los por causa do seu companheirismo e carinho, logo em seguida nos abandona?
Essa é a pior parte, a da saudade.
Beijos linda
já estou te seguindo